A última segunda-feira foi crucial para o destino do Atlético-MG. Em uma assembleia na sede do Atlético, que aconteceu virtualmente, dois assuntos estiveram em pauta, e ambos foram aprovados. O primeiro, a venda dos 49,9% restantes do shopping Diamond Mall, para quitar as dívidas onerosas do clube e tentar descontos com pagamentos à vista.
A primeira parte (50,1%), foi vendida ainda em 2017, por R$250 milhões, para dar início às obras da Arena MRV, futura casa do Atlético e do atleticano. Agora, com mais de 50% das obras concluídas, o clube realizou outra votação, pedindo um empréstimo para a finalização do estádio, que está previsto para ser inaugurado, no aniversário do time, em março de 2023.
Alexandre Kalil já está em conversa com o Galo
A antecipação de uma operação de R$ 200 milhões, foi aprovada, mas Sérgio Coelho, presidente do clube, deixou claro que os valores não serão somados à dívida, já que todo esse valor, chega para o Galo em parcelas, como exemplo da venda das cadeiras cativas, os patrocínios, os camarotes.
Outra negociação está em questão; o orçamento inicial da Arena MRV foi de R$ 410 milhões. O aumento no preço dos insumos, inflação e contrapartidas ocasionaram um aumento extremo, de R$ 240 milhões na previsão. A irritação da diretoria alvinegra é justificável, já que a Prefeitura realizou mais de 100 contrapartidas sobre a obra.
“Com o detalhe de que o custo inicial das contrapartidas havia ficado em R$ 20 milhões. Depois, passou para R$ 80 milhões, até bater os R$ 220 milhões”.
As conversas entre o prefeito Alexandre Kalil, que já fez parte da diretoria do clube, e os atuais dirigentes, já estão acontecendo, e se concentram em revolver as contrapartidas.
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