Atlético não para e tenta nova cartada contra empresário André Cury

A decisão sobre a venda do restante (49,9%) do Shopping Diamond Mall, pode facilitar a vida do Atlético que vê um caminho de diminuir consideravelmente suas dívidas onerosas, arrecadando cerca de R$ 320 milhões desafazendo o patrimônio. A primeira parte (50,1%), também pertencia ao Atlético, que vendeu para dar início às construções da Arena MRV, futura casa do Galo.

Com isso, a grande proposta do clube para quitar suas dívidas, seria oferecer pagamento à vista, em caso de descontos em relação ao valor cheio. André Cury, foi um dos procurados pelo Galo, para ouvir a proposta, que prontamente negou o acordo.

O empresário cobra na Justiça mais de R$ 50 milhões do Atlético por comissões em negociações, que passam por diversos administrações e dirigentes. André Cury foi responsável pela transação diversos atletas, como Lucas Pratto, Luan, Maicosuel, Cazares, Erazo, Dylan e Vargas.

Dívidas com André Cury podem gerar salários atrasados

O embate entre o Atlético e o empresário será longo; o clube entrou na justiça exigindo a liberação de R$ 1.626.734,94, em processo envolvendo a empresa Link, do próprio André Cury. O clube justifica que o bloqueio aprovado pelo Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) é “absolutamente indevido” já que existe um seguro feito pelo time.

“TJSP consignou expressamente que o seguro garantia é admissível, desde que prestado em valor suficiente para cobrir o montante integral da execução, nos termos da legislação de regência”, diz parte do documento enviado pelo Atlético à Justiça.

“O seguro garantia ofertado pelo CAM é, pois, suficiente para cobrir o valor integral desta execução, não havendo motivos para que se prossiga com a indevida ordem de bloqueio online”, acrescentou.

O bloqueio de contas pode afetar diversos setores de administração, além de influenciar diretamente no pagamento dos salários dos jogadores, gerando um desgaste desnecessário para o clube. “O bloqueio de contas afeta severamente a administração do CAM, o seu fluxo de caixa, o pagamento de funcionários, atletas, despesas correntes, enfim, interfere agressivamente na administração do clube”.

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