O diretor de futebol do Flamengo, Marcos Braz, voltou a usar a polêmica frase do atacante Gabigol em entrevista. Segundo o dirigente, essas declarações não são para incentivar a violência, e sim, mostrar que o jogo no Maracanã, vai ser difícil para o Atlético-MG.
“E é aquilo: Maracanã vai estar lotado, vai ser uma grande festa e vai ser um inferno. Essa é a verdade. Só que isso aí, quando a gente fala isso, não é em relação a ter nenhum tipo de problema. É em relação à pressão, ao Flamengo querer ganhar, empenho dos jogadores, raça dos jogadores e a força da torcida do lado de fora empurrando o Flamengo”, disse o diretor.
Para completar, ele ainda falou sobre o tom das provocações. “O futebol está ficando muito chato. Qualquer declaração é polêmica. A gente tem que começar a se humanizar mais ainda. Isso é bom para os jornalistas. É bom para todo mundo. Mas, lá vai ser um inferno”, finalizou.
O jogo de volta pelas oitavas de final da Copa do Brasil acontece nesta quarta-feira (13), no Maracanã. No jogo de ida, o Galo venceu o Flamengo por 2×1, com gols marcados por Hulk e Ademir pelo lado alvinegro, enquanto Lázaro descontou para os cariocas.
Declaração de Gabigol
A polêmica declaração do atacante do Flamengo, veio após o resultado negativo no jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil. Na ocasião, Gabigol falou a TV Globo: “Quando eles forem lá no Maracanã, eles vão conhecer o que é pressão e o que é inferno”.
Após a vitória sobre o América-MG, pelo Campeonato Brasileiro, o atacante se explicou. “Futebol tem todos os lados. Lá [Mineirão] eu pegava na bola e me vaiavam, e está tudo bem. Levaram para um lado que parece que vai morrer alguém. Toda hora tem canto homofóbico e ninguém faz nada. Eles vão vir aqui e vão sentir a força do Flamengo, como sentimos a força deles lá”, explicou o atacante.
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