Entenda como o Atlético-MG pode anular suspensão de Pavón na Libertadores 2022

No auge das competições, disputando as oitavas de final da Copa do Brasil, as oitavas da Copa Libertadores, e buscando a liderança do Campeonato Brasileiro, título que ainda o pertence, o Atlético-MG anunciou quatro atletas para reforçar seu elenco. Jemerson, Alan Kardec, Pedrinho e Cristian Pavón, chegaram à Cidade do Galo, e a Massa Atleticana segue ansiosa por suas estreias.

Pavón que já havia firmado um pré-acordo com o Atlético desde fevereiro de 2022, teve a publicação oficial após encerramento do vínculo com a equipe do Boca Juniors. Mesmo que chegue com vontade de jogar, não poderá ser usado na Libertadores. A punição da Conmebol para o jogador, foi resultado de uma confusão entre a ex-equipe de Pavón e o Atlético, também nas oitavas de final, em 2021.

O Atlético busca uma última cartada, para reverter a situação de Pavón. Na tentativa, o clube vai alegar que o jogador teve seu direito de atuar restringido, já que foi afastado pelo Boca Juniors, no momento que optou pela não renovação de contrato e seguiu para cumprir o pré-acordo com o clube mineiro.

Para ficar mais claro, a advogada Fernanda Soares, ao Lei em Campo, comentou que o clube deseja uma forma de compensação da pena, e que: “situações sobre as quais não há previsão expressa no Código podem ser decididas pelos órgãos julgadores da Conmebol”. Mesmo assim, as chances são quase inexistentes.

Galo segue esperançoso para ter Pavón na Libertadores

O diretor jurídico do Galo, comentou que: “A tese é justa, equilibrada e existe fundamento regulamentar para o Pavón entrar com esse pedido. Mas é uma interrogação”. Na época, o atleta estava entre os jogadores que provocaram uma briga à caminho dos vestiários do Mineirão, e até arremessou um bebedouro aos jogadores atleticanos.

“É uma tese interessante, uma coisa que ainda não houve precedente de matéria semelhante a essa nas comissões disciplinares da Conmebol. Mas a viabilidade é plena, porque houve tratamento diferido a um atleta absolutamente titular do time, que foi colocado na “geladeira”, usando jargão popular – explicou o diretor jurídico do Atlético, Luiz Fernando Pimenta, em entrevista à BH Sports.

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