Ex-técnico do Atlético-MG acaba com rumores e crava futuro da carreira

Abel Braga é um dos grandes treinadores da história do futebol, brasileiro, campeão da Libertadores e do Mundial com o Internacional em 2006 e campeão Brasileiro com o Fluminense em 2012, ele anunciou no último dia 28/04 que sua carreira como técnico havia chegado ao fim. A decisão foi tomada após o empate em 0x0 do Fluminense contra o Unión de Santa Fé, pela Copa Sul-Americana. Abel se reuniu com a diretoria tricolor e entregou o seu cargo.

Em entrevista ao GE o ex-treinador confessou que a rotina do futebol estava muito pesada, mas que ainda pretende voltar ao esporte em outra função. Abel afirma que gostaria de ser coordenador técnico, uma espécie de elo entre comissão técnica, diretoria e time:

“Não quero ser executivo, não quero ser diretor técnico, quero ser coordenador técnico. Não quero fazer negociações, por exemplo. Há uma diferença muito grande entre as funções. Eu posso colocar em prática tudo que aprendi. Quero dar respaldo para o técnico, para a comissão técnica e para os jogadores. Se o comportamento de um jogador não está condizente com aquilo que se espera dele, para quê o treinador vai lá se desgastar? Sou eu.”

Abel afirma que teve um ótima experiência com Paulo Autori, que exerceu tal função no Flu:

“Eu vivenciei isso um pouco com o Paulo Autuori no próprio Fluminense. Estava uma situação financeira muito crítica e vinham todo dia em mim. “Professor, não saiu o salário”… “Professor, não pagaram o bicho”… O Paulo chegou e não escutei mais nada daquilo. Fiquei leve. É exatamente aquilo. Eu sei o peso que tiraram de mim. Também sei o peso que posso tirar dos ombros de muitos treinadores. Vamos ver, a vida vai seguir.”

Relembre a passagem de Abel Braga pelo Atlético-MG

Abel Braga teve passagem pelo Atlético em 2001, quando comandou a equipe em 24 oportunidades tendo vencido 12 partidas, empatado 8 e perdido 4. Mesmo com aproveitamento superior a 60%, o treinador acabou demitido em abril de 2004.

O motivo da saída de Abel do comando da equipe foi a eliminação do clube na Copa do Brasil. A decisão foi tomada após empate com o Goiás por 2 a 2, no Mineirão, que acabou desclassificando o clube da competição nacional, uma vez que havia perdido o primeiro jogo por 3 a 1, em Goiânia.

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