Mais uma vez, o Galo deu amostras que está muito atrás de Flamengo e Palmeiras, quando o assunto é categoria de base. Enquanto o time paulista deverá vender o volante Danilo por 20 milhões de euros (cerca de R$ 110 milhões), o Rubro-Negro negocia a saída do também volante João Gomes, por 17 milhões de euros (R$ 94 milhões), para Nottingham Forest e Wolverhampton, da Inglaterra, respectivamente.
Vale lembrar que a última venda de impacto do Atlético, quando se fala em jogadores da base, foi de Savinho, por 6,5 milhões de euros (R$ 35,6 milhões à época) ao Grupo City – atua pelo PSV Eindhoven, da Holanda, emprestado pelo Troyes, da França. Tais valores não chegam nem perto do verdadeiro potencial do atleta.
Para 2023, o alvinegro pretende investir R$ 37 milhões em todas as categorias de base – cerca de 48% do que foi praticado no ano passado. Veja as novidades para este ano:
- Avaliações qualitativas serão trimestrais;
- CIGA (Centro de Informação do Galo) terá um braço específico na base;
- Contrato com núcleos de formação e parceria com outros 20;
- Aumento para 4.000 testes de jogadores;
- Instalação de grama sintética nos campos da base no CT;
- Aumento de olheiros para 41;
- Realização de peneiras;
- Plataforma para envio de vídeos e pedidos de testes;
Galo prioriza jogadores de até 13 anos
O diretor de futebol Rodrigo Caetano, em entrevista a rádio Itatiaia, falou a respeito do foco do Galo nos próximos anos, em relação a categoria de base. De acordo com ele, jogadores entre 9 e 13 anos serão o principal objetivo do clube.
“Onde vamos buscar jogadores de qualidade? Dos mais novos, transição do futsal, do gramado sintético para o campo. É ali que estamos investindo. Do sub-9 ao sub-13, ganhamos todas as competições. Olha o Endrick, o Estevão, do Palmeiras. Isso não invalida que a gente busque talentos mais maturados, só que esses você tem que comprar, ir buscar. Estamos trilhando esse caminho de garimpar nas categorias mais jovens“, disse.
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