O Atlético-MG foi multado em 10 mil dólares pela Conmebol por não mandar nenhum atleta para coletiva de imprensa após a eliminação do Palmeiras. O regulamento da Libertadores exige que, além do treinador, um jogador também ceda entrevista coletiva após o fim de cada partida.
De acordo com Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Atlético, os atletas não concordaram em dar entrevista porque não se encontravam em condições da falar após o fim do jogo, mas que todos passaram na zona mista na saída do estádio e por isso o clube arcará com a multa recebida.
“Nós tivemos um pós-jogo bastante frustrante, se nós tivermos qualquer penalidade pode ter certeza que nós vamos cumprir. Os nossos atletas não foram (para coletiva) por omissão absolutamente. Foi realmente a frustração que estávamos todos nós no vestiário, que talvez impedissem aquela entrevista pós-jogo, mas todos eles também, obrigatoriamente, como diz o regulamento, passaram pela zona mista e, inclusive, o Hulk deu entrevista, assim como é a exigência. Nós assumiremos essa responsabilidade no departamento de futebol” explicou, Rodrigo.
Eliminações causaram prejuízo financeiro ao Galo
As precoces eliminações na Copa do Brasil e na Copa Libertadores trouxeram prejuízo maior que o esportivo para o Atlético, uma vez que o Galo tinha como meta arrecadar R$ 163 milhões em premiações no ano de 2022, mas participar dos dois torneios com melhor remuneração, o alvinegro dificilmente atingirá essa meta.
Rodrigo Caetano explica que as eliminações terão impacto direto nas movimentações feitas pelo clube no mercado de transferências e que o Atlético buscará outras formas de recuperar o dinheiro perdido.
“É claro que impacta, quando a gente faz um planejamento, nós temos os nossos objetivos esportivos que estão diretamente ligados ao objetivo financeiro. Então óbvio, na Copa do Brasil que é uma remuneração muito importante, nós saímos nas oitavas, na Copa Libertadores, nas quartas. Ano passado na Copa do Brasil fomos campeões e nas Libertadores saímos na semifinal. Então a parte econômica obviamente que surte um impacto negativo e nós vamos buscar outras soluções. Daqui até o final do ano não deveremos ter nenhum tipo de movimentação relacionada à venda de atletas”, disse o diretor.
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