Guilherme Arana recusou Flamengo para jogar pelo Galo

O lateral Guilherme Arana é um dos destaques do Atlético Mineiro campeão de tudo em 2021, não a toa, o camisa 13 é um dos queridinhos da torcida alvinegra. É comum ouvir gritos de “Ão Ão Ão, o Arana é seleção!” no Mineirão, em jogos do Atlético. O camisa 13 fez parte do elenco campeão olímpico em Tokyo no ano de 2021 e desde que chegou ao Galo, já foi convocado para defender a amarelinha diversas vezes, a última delas para os jogos contra Chile e Bolívia.

O lateral publicou um texto no The Players Tribune em homenagem aos 114 anos do Atlético em que revela ter recebido ofertas para se juntar ao Flamengo em 2019:

“Pouco tempo depois, eu estou de férias, curtindo um churrasco, quando recebo a ligação de um número do Brasil, mas o sotaque do outro lado da linha não era o português que a gente tá acostumado. Era um português de Portugal. “Aqui é o Jorge Jesus”, disse essa pessoa na hora que eu atendi. Trocamos uma ideia e tal, mas não levei muita fé.Naquele momento, quis seguir na Europa, acabou sendo emprestado à Atalanta e, depois de mais um período decepcionante, apareceu o Galo na trajetória. Um clube que não vinha de bons anos esportivos, mas tinha promessa de largo investimento e mudança de panorama. “

Guilherme Arana se declara a torcida do Galo

Em seu artigo na Players Tribune, Arana também revelou que ficou reticente em aceitar uma proposta do Galo em um primeiro momento, afinal de contas, o clube vinha de temporadas ruins:

“Vocês, torcedores atleticanos, precisam saber de um detalhe importante. Ao contrário do Corinthians, a diretoria do Atlético cumpriu todas as exigências feitas pelo presidente do Sevilla. Opção de compra obrigatória, pagamentos nos prazos determinados, enfim, uma proposta do jeito que eles queriam. Cabia a mim tomar a decisão. Não posso mentir pra vocês, mas eu tive que pensar por um instante. Naquela época, o Galo não vivia uma fase como agora. Não tinha o time redondinho nem o elenco que tem hoje.”

Apesar disso, Arana se impressionou com o carinho recebido pela torcida já em sua chegada:

“Quando cheguei no saguão do aeroporto de Confins, tomei um susto. Tinha um monte de torcedor uniformizado para me receber, um deles fantasiado de Homem Arana! Kkkkk… Geralmente, torcedor vai ao aeroporto buscar centroavante de peso, um camisa 10 ou um cara cheio de título na bagagem. Um lateral que tinha ganhado “só” dois Brasileiros ser recebido dessa forma? Eu não imaginava vivenciar algo do tipo. Foi ali que também entendi que, de fato, “grandes poderes trazem grandes responsabilidades”.”

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