Savinho vendido? Dirigente do Atlético revelou o destino do jovem

O atacante Savinho, de 17 anos, está muito próximo de deixar o Galo. Ele será jogador do Grupo City, que conta com 11 clubes espalhados ao redor do mundo. Os valores da negociação giram em torno de R$40 milhões e fazem com o Atlético chegue a casa dos R$100 milhões em vendas na atual temporada.

Comprar jovens jogadores e emprestar-los as seus clubes é uma prática comum do Grupo City que já fez isso com o volante Douglas e com Kayke, para citar atletas brasileiros. Com Savinho negociado, os executivos já buscam um clube para que ele possa continuar a se desenvolver. O PSV, da Holanda era um dos interessados, mas a negociação parece não ter ido para frente. O diretor Rodrigo Caetano falou sobre a negociação

“Se confirmada realmente essa transferência, é porque ela foi necessária para o planejamento do clube. Nossa forma aqui não é produzir riqueza, é produzir talentos, produzir títulos. Para que isso aconteça, você tem que fomentar de recursos. Se não fosse necessário, você acha que a gente teria vendido o Marrony, o Alonso, ano passado? A melhor proposta é aquela que se tem, não aquela que se sonha”

Atlético é mais um clube a exportar jovens

O Brasil é um grande celeiro de talentos e não à toa, é o país com mais atletas a marcar na UEFA Champions League, maior competição de clubes do mundo. Se antes os clubes europeus buscam nossos maiores craques, agora eles buscam nossas maiores promessas para molda-las ao seu estilo.

Um dos motivos para clubes brasileiros fazerem vendas tão precoces, é por conta de sua saúde financeira, que na maioria dos casos é frágil e precisa desses valores para aliviar as dívidas. É o que explica Júnior Chávare, ex-diretor da base do Galo:

“É preciso tomar cuidado para não queimar etapas. Em alguns casos, os clubes têm pressa para vender o jogador porque precisa usar esse dinheiro para sanar pendências financeiras.Com isso, na maioria das vezes essas vendas ficam aquém do que poderiam se esse menino tivesse mais tempo para se desenvolver. Porém, cada dirigente sabe a realidade do seu clube e onde isso afeta no seu dia a dia.”

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