O ex-presidente do Galo, Alexandre Kalil, havia entrado com uma notícia-crime pedindo a investigação da eleição do Conselho Deliberativo do clube. Porém, a 12ª Promotoria de Justiça Criminal de Belo Horizonte arquivou o processo e o jornalista Igor Assunção comentou o caso por meio de seu Twitter.
“Kalil reclama de uma manobra que já beneficiou a ele e seus aliados. De certa forma, ele tem razão ao dizer que há, sim, Conselheiros eleitos com menos de dois anos de associado. Por outro, o Estatuto dá prazo para qualquer questionamento sobre a chapa, o que tá expirado há tempos. No frigir dos ovos, se o Kalil reclamasse dentro do prazo, poderia ter razão. Fora do prazo, não tinha a menor chance“, publicou.
Em nota ao Superesportes, o Ministério Público de Minas Gerais (MP-MG) confirmou o arquivamento da pedida de Kalil, dando a entender que não há indícios de irregularidade a ser investigada na eleição. Ao mesmo portal, Tarcísio Mendonça, advogado do ex-mandatário do Atlético, discordou do MP.
“Por enquanto só podemos dizer que discordamos, respeitosamente, da posição do Ministério Público. Estamos, no entanto, com a certeza do dever cumprido: comunicamos ao órgão ministerial fato que entendemos que deveria ser investigado. Registramos que essas divergências de opiniões são naturais e não abalam em nada a confiança que temos no Ministério Público de Minas Gerais“, disse.
Ambiente tumultuado
Depois dessa notícia muitos torcedores do Atlético estão acusando Kalil de querer tumultuar o ambiente, visto que possui alguns problemas com Ricardo Guimarães, presidente do Conselho Deliberativo do clube. Além disso, ele já se mostrou contra a transformação do clube em Sociedade Anônima do Futebol (SAF).
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