Mariano fala sobre concorrência com Guga no Galo: “Não joga sozinho”
O lateral direito Mariano, que vinha se recuperando de uma lesão da coxa, foi liberado pelo departamento médico do Atlético e já está a disposição do treinador Antonio Mohamed. Tendo inclusive atuado contra o América na Libertadores e contra o Brasiliense na Copa do Brasil.
Com o retorno do veterano, El Turco precisa definir se Guga, que substituiu Mariano e vem jogando bem, seguirá entre os titulares ou se ele voltará para o banco de reservas. Segundo site especializado Sofa Score, Guga é o lateral direito com melhores números no Campeonato Brasileiro.
Em entrevista coletiva concedida na Cidade do Galo, Mariano falou sobre a disputa por posição com Guga e fez questão de ressaltar que não se sente dono da lateral direita do Atlético. Segundo o veterano, é difícil se falar em dono de qualquer posição no Galo:
“ Acho que a palavra dono na minha opinião não é a palavra certa, porque como a gente deixou bem claro aqui, temos um elenco bom, um elenco forte, um elenco que ganhou campeonato na temporada passada. Eu falo só não no caso da minha posição e a do Guga, como nas outras posições também. É difícil você falar que hoje tem um dono da posição porque querendo ou não essa posição ou esse jogador específico não joga sozinho. Ele precisa dos seus companheiros para poder alcançar a vitória, alcançar um desempenho melhor pessoalmente também. Então não penso nessa palavra, ‘o dono da posição’. Estamos trabalhando, não só eu como o Guga para o bem do Atlético, para o melhor do Atlético, para que nós ganhemos, creio que as outras posições também pensam assim.”
Mariano abre o jogo sobre lesões e garante que quer jogar sempre pelo Galo
Aos 36 anos Mariano é um dos jogadores mais experientes do Atlético, por conta da idade, o corpo do lateral já não é mais o mesmo e ele vem sofrendo com lesões essa temporada. Já tendo se machucado 2 vezes, desfalcando o Galo por algum tempo. Apesar disso, ele ressaltou que todo atleta está suscetível a lesões, que se cuida, mas que não considera pedir para a comissão técnica lhe poupar em alguns jogos:
“No meu modo de pensar, nós jogadores estamos propícios a lesões. É claro que a gente tenta trabalhar, fazer o trabalho de reforço junto com a parte física, com a fisioterapia. Trabalho de reforço, de alimentação, de descanso, tudo isso ajuda bastante e que eu venho fazendo, que os outros atletas também vem fazendo. Sabemos do calendário, sabemos como vai ser este ano por ser um ano de Copa do Mundo. Só que é jogo a jogo (o trabalho), não tem como eu falar que não quero jogar amanhã porque eu posso correr o risco de me machucar porque eu joguei 90 minutos no jogo passado. Eu quero jogar, eu gosto de estar em campo, de estar ajudando meus companheiros. Creio que nenhum jogador, pelo elenco que temos hoje quer ficar de fora, jogar no Mineirão, com a nossa torcida. Então é difícil chegar aqui e eu como qualquer outro companheiro falar que está dosando para não ter uma lesão. As vezes no treino que você não dá os 100%, por ser um treinamento, você acaba tendo uma lesão. Nós estamos propícios a isso, independente se jogamos dois, três jogos consecutivos, as vezes jogamos quatro, as vezes jogamos um e temos uma lesão. É difícil de fala, mas o trabalho fora campo é feito com a fisioterapia junto com a parte física. Tudo isso a gente está trabalhando para que se evite o risco da lesão.”
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