Mesmo com a SAF dívida do Galo ainda é bilionária
Para muitos torcedores, SAF corresponde a um novo meio de conseguir investimentos para os clubes, mas na realidade o precedente é ainda maior. Com a adesão da Sociedade Anônima de Futebol, o Galo tenta sanar as dívidas astronômicas que permeiam a instituição desde a sua fundação. Segundo o jornalista Beto Guerra, o déficit do Atlético-MG corresponde a 1,3 bilhão.
Apesar do montante ainda ser alarmante, a SAF conseguiu sanar muitas dívidas de gestões passadas. Para se ter noção, o alvinegro chegou a dever R$ 2,1 bilhões em outubro de 2023. Nesse intervalo de tempo, a Sociedade Anônima de Futebol amortizaram elevadas quantias, mas projetam a quitação total apenas nos próximos anos.
“Para os próximos anos, temos muitos desafios ainda. A dívida ainda é muito grande, estamos falando desse R$ 1,3 bilhão. Só de banco e Arena nós estamos falando de 1 bilhão de reais. O Atlético está estável, sem perder de vista o elevado endividamento que tem ainda e o cuidado que a que tem que ter com isso. Precisamos respeitar o orçamento, não podemos errar no futebol. Não podemos ter uma folha além do que planejamento, não podemos comprar além do que planejamos. Essa engrenagem inteira precisa estar funcionando” – explicou o CEO do Galo, Bruno Muzzi.
SAF do Galo para além das dívidas
Apesar das contas precisarem ser pagas, a diretoria do Atlético-MG coloca em prática o planejamento orçamentário para 2024. A princípio, pensando em lutar por títulos, o Galo anunciou as chegadas de Gustavo Scarpa, Bernard e Brahian Palacios na primeira janela de transferência para o futebol brasileiro. No entanto, novos reforços devem ser oficializados nos próximos dias, como é o caso do meia Robert, do Athletic.
De modo resumido, além da disputa do Campeonato Mineiro, Hulk e companhia estarão nas disputas da Série A, Copa do Brasil e Libertadores da América. No mais, a SAF poderá receber ajuda financeira com as aparições vitoriosas do Galo nas competições.
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