Otávio abre o jogo e revela bastidores de El Turco no Galo

Antonio “El Turco” Mohamed chegou ao Atlético com a dura missão de substituir Cuca, o maior treinador da história do clube. Apesar disso, o comandante rapidamente ganhou o grupo e já muito querido pelos jogadores.

Embora seja apelidado de Turco, Mohamed é argentino e ao contrário de seu compatriota, Jorge Sampaoli, que também teve passagem pelo Atlético, é um cara bem calmo no comando da equipe. Em entrevista coletiva o volante Otávio destacou o perfil mais calmo do treinador:

“Acho que é característica do técnico, ele cobra a gente quando tem que cobrar, mas a gente fala quando um estádio está cheio – ontem (domingo) até que dava a oportunidade – tem coisas que é pessoal, tem alguns que têm a característica de ficar gritando, se esgoelando na beira do gramado, outros preferem esperar o momento certo dentro do vestiário de chamar no canto e conversar.”

Otávio ainda destaca que a personalidade de cada treinador varia e que embora o Turco seja mais calmo na beira do campo, a equipe chega bem instruída para a partida e que o treinador conversa com os atletas quando acha necessário:

“Acho que isso aí é bem particular. A gente sabe o que treina durante a semana, o que tem que fazer dentro de campo, tem coisas que a gente não consegue porque é a situação de jogo [que não permite]. Sobre ele não gritar, acho que vem dele. E ele sabe o momento que tem que dar a dura, que tem que conversar.”

El Turco descarta usar formação com 3 zagueiros

Para partida a segunda contra o Brasilense, pela Copa do Brasil, Antonio Mohamed optou por poupar seus titulares e mandou à campo uma equipe alternativa para defender a vantagem de 3×0 conquistada no jogo de ida.

Surpreendendo à muitos, o Turco escalou o Galo num 3-4-3, algo pouco utilizado por ele ao longo da temporada. Perguntado sobre a possibilidade de repetir a escalação para outras partidas Mohamed disse que não vê problemas em terminar partidas com três zagueiros, mas que não gosta de começar partidas desse jeito:

“Jogamos com três zagueiros (diante do Brasiliense) para dar minutos aos jogadores. É uma possibilidade (tática), mas gosto de três zagueiros para fechar um jogo, não para iniciar uma partida. Hoje foi uma possibilidade de experimentar. É uma possibilidade que em algum momento pode ser utilizada.”

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