Torcida cobra e Atlético-MG explica aumento dos custos da Arena MRV
Na última quinta-feira (5), o Atlético proporcionou um evento online, para anunciar o balanceamento financeiro, que é exigido pela Lei Pelé. No entanto, o Atlético apresentou os números cinco dias depois do limite proposto, correu o risco do pagar multa, mas apresentou o atraso com justificativa do cuidado com o COVID-19.
Os custos sobre a Arena MRV, foi um dos principais temas abordados, e as perspectivas de valores gastos, aumentaram consideravelmente em dois anos; foram de R$ 410 milhões para R$ 650 milhões. A pbra já está 55% concluída e, segundo pesquisas com o crescimento dos valores, pode chegar até R$ 900 milhões.
A pandemia interferiu nos valores finais
Durante o evento para a torcida, Bruno Muzzi, CEO da Arena MRV, comentou sobre os altos números. Sem pressa e de uma maneira clara, Bruno comentou sobre a projeção inicial do orçamento da obra, o valor começa a ser pensado, em cima de um “projeto básico arquitetônico”, que é um padrão na engenharia.
“Lá em 2017, quando foi aprovado no Conselho os R$ 410 milhões – uma modalidade de preço de contratação que chama Preço Máximo Garantido -, esse preço foi dado em cima de um projeto básico arquitetônico. E é de praxe das empresas, é impossível se orçar uma obra com projeto básico. Você tem uma oscilação muito grande”, disse.
“Então, o que se faz em um contrato como esse? Do momento que você inicia o contrato, dá ordem de serviço para iniciar, após um ano de execução de obra, você desenvolve todos os projetos executivos. Assim que você desenvolve, você tem o detalhamento suficiente para que essa obra possa ser orçada. Então, isso é o comum de contrato de PMG na engenharia”, completou.
A pandemia que começou um mês antes do início das obras, causou danos em todos os setores possíveis do Brasil, também interferiu nos valores finais da construção, já que eles foram pensados sem os reajustes.
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