Craque do futebol revela sondagem para ser técnico do Atlético-MG

O ex-jogador Mancini, que teve passagens por grandes clubes como Atlético-MG e Roma, agora se aventura como treinador. O mineiro que pendurou as chuteiras em 2016, tem a licença pro da UEFA, que o habilita a trabalhar em qualquer clube do mundo.

Ele teve passagens pela Juventus, onde fez parte do staff da equipe e dirigiu o  Foggia, da Itália, onde teve curta passagem, de apenas 4 meses por conta de problemas com a direção do clube. Mancini também dirigiu o Villa Nova no começo de 2021, mas deixou o Leão do Bonfim por conta de problemas estruturais.

Em entrevista ao Superesportes, o ex-jogador revelou que teve conversas com Erasmo Damiani, coordenador das categorias de base do Atlético, para assumir uma das equipes de juniores do clube, mas que às conversas acabaram não indo para frente:

“Tive sim uma conversa com o Damiani, mas não aconteceu, não era para ser. Faz parte, vida que segue. Ainda estamos em busca de novas oportunidades. É aquilo que sempre fiz a vida toda e me preparei super bem. Preciso apenas de uma oportunidade, no Sub-15, 17 ou 20.”

Mancini ainda afirma que estava tentado à aceitar uma proposta do Galo, mas ela nunca chegou:

“Teve uma sondagem (do Atlético). Se tivesse proposta, teria aceitado até de graça. A identificação, a estrutura, é isso que estou precisando. Pegar uma base que me dê estrutura e me oportunize. Não é questão financeira, eu quero é oportunidade, eu crescendo ali dentro.”

Mancini revela problemas do Atlético-MG de Antonio Mohamed

Revelado pelo Atlético, Mancini nunca escondeu ser torcedor do clube e até hoje acompanha o Galo. Perguntado sobre sua opinião sobre à equipe de Antonio Mohamed, o ex-jogador destacou que o argentino pegou um elenco enfraquecido em relação ao de 2021:

“O Cuca é um treinador que prepara bem demais o time para os jogos. Ele estuda bem os adversários e entrega tudo de ‘mão beijada’. Claro que você tendo uma matéria prima, ou tem, hoje, apesar que em relação ao ano passado, acho que o Atlético enfraqueceu o elenco.”

Mancini também explica que Mohamed veio de um futebol diferente e que é natural que encontre dificuldades:

“O Turco vem de um futebol muito diferente do Brasil, porque o futebol mexicano é de transição o tempo todo. Aqui, não. O Atlético tem que criar, propor jogo. Ainda mais depois da vinda do Sampaoli, que mudou a concepção do Atlético jogar, tem que propor o jogo. É normal o Atlético sofrer agora com contra-ataques, pois os times não são bobos. Acho que ele está tendo essas dificuldades, externamente falando. Claro que torcemos para que as coisas dêem certo.”

Para o ex-jogador, o maior problema do time do Turco está no espaçamento das linhas:

“Vejo um time um pouco mais espaçado, com linhas mais espaçadas. Quando faz a pressão pós-perda não consegue roubar a bola do adversário como roubava anteriormente, com Sampaoli e Cuca, em que roubava a bola muito perto da área. Está acontecendo alguma coisa ali, as linhas muito espaçadas.”

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