Atlético abre o caixa e pode gastar milhões com novos reforços
Com a contratação de Júnior Alonso, o Atlético chegou ao seu sexto reforço para a temporada de 2022. Além do paraguaio, chegaram a Cidade do Galo Godín, Ademir, Otávio e Fábio Gomes, o atacante Pavón já tem pré contrato assinado com o clube mas só chega no meio do ano. Apesar do grande número de contratações, o Galo gastou apenas R$5 milhões, 12% do orçamento previsto para contratações em 2022.
Isso porque tirando Fábio Gomes, que foi comprado por R$4,8 milhões e Alonso, que teve taxa de R$200 mil pelo seu empréstimo, todos os outros atletas chegara sem custos ao clube. É importante ressaltar que embora não tenha pago nenhuma taxa de transferência pelos atletas, geralmente quando jogadores livres no mercado assinam com novos clubes, eles recebem um valor em luvas. O Atlético não divulga esse dado.
Atlético próximo de meta de vendas
Se o Atlético economizou e está longe de bater o teto estipulado para contratações, o clube está próximo de bater sua meta de vendas. No orçamento do clube para 2022 é esperado um faturamento de R$140 milhões com vendas de atletas. Até então o Galo já chegou aos R$100 milhões com as vendas de Alonso, Savinho e Marquinhos. A tendência é de que os R$40 milhões restantes sejam levantados no meio do ano, quando a janela de verão se abre na Europa.
Um dos motivos para clubes brasileiros fazerem vendas tão precoces, é por conta de sua saúde financeira, que na maioria dos casos é frágil e precisa desses valores para aliviar as dívidas. É o que explica Júnior Chávare, ex-diretor da base do Galo:
“É preciso tomar cuidado para não queimar etapas. Em alguns casos, os clubes têm pressa para vender o jogador porque precisa usar esse dinheiro para sanar pendências financeiras.Com isso, na maioria das vezes essas vendas ficam aquém do que poderiam se esse menino tivesse mais tempo para se desenvolver. Porém, cada dirigente sabe a realidade do seu clube e onde isso afeta no seu dia a dia.”
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