Dono da melhor campanha da primeira fase do Campeonato Mineiro, o Galo se classificou para a segunda fase do estadual sem grandes problemas e tem vantagem: joga por dois empates ou dois resultados com a mesma soma de gols. Apesar disso, para a grande final, o Atlético não tem vantagem nenhuma, já que diferentemente de outros anos, a decisão será em jogo único, com mando da FMF e disputa pênaltis em caso de empate. Algo que incomodou Rodrigo Caetano, diretor de futebol do Galo:
“O Galo foi voto vencido. Não teve nem votação no arbitral sobre a final única. Penso que, no momento em que você retira a possibilidade de vantagem para aquele que foi primeiro lugar, você diminuiu a importância da fase classificatória. Esse ano, percebemos algumas peculiaridades no regulamento e eu até questionei a Federação. Somos o atual campeão, mas fizemos seis jogos como visitante e cinco como mandante. Nem sendo campeões temos vantagem no ano seguinte? […]O Galo, que fez a melhor campanha, tem vantagem zero.”
Diretor do Galo sai em defesa de clubes do interior
Tanto Atlético quanto Cruzeiro jogarão os dois jogos da semifinal do Mineiro em Belo Horizonte, isso porque os estádios de Caldense e Athletic, não tem capacidade para receber o VAR. No caso da equipe de Itabira, ainda existe outro problema: não existe iluminação no estádio para jogos noturnos. Caetano saiu em defesa das equipes que perderam o mando de campo:
“Gostaria que torcedores de Caldense e Athletic tivessem a oportunidade de ver esses confrontos nas suas respectivas cidades. Eles foram merecedores nesta participação de semifinal. Estes impeditivos (VAR e iluminação) devam ser sanados nas próximas edições. Penso também que a Federação Mineira (FMF) deveria trabalhar em conjunto com os clubes do interior no sentido de apoiá-los e ajudá-los de alguma forma, para que tenham a condição, depois de uma primeira fase tão difícil, de brindar os torcedores, e também o atleticano que mora no interior.”
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