Jaeci Carvalho é um tradicional jornalista do Estado de Minas, bem relacionado, ele tem diversas fontes em todos os clubes mineiros. Apesar disso, uma informação equivocada fez com que ele se tornasse persona non grata, no Atlético Mineiro. O jornalista veiculou em sua coluna, que a torcida atleticana era extremamente contra a venda do shopping Diamond Mall, um dos principais ativos do clube. Embora seja uma informação subjetiva, o clube se sentiu ofendido e publicou uma nota de repúdio ao jornalista. Entre os diversos pontos da nota, ela ainda expõe valores pagos por outras diretorias do Atlético a Jaeci por serviços não especificados e em contas não relacionadas diretamente a ele. Confira a nota:
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O Clube Atlético Mineiro repudia veementemente o conteúdo falacioso da coluna do Sr. Jaeci Carvalho, publicada na data de ontem, na versão on-line do jornal Estado de Minas. Vamos aos fatos: 1. O referido jornalista falta com a verdade ao afirmar que a torcida é contrária à venda do Diamond Mall para sanar dívidas onerosas da instituição. A Massa Atleticana, incluindo a maioria das torcidas organizadas, já deu inúmeras e reiteradas demonstrações de apoio ao trabalho sério e dedicado desta diretoria. A eventual alienação da parte que o Atlético detém no shopping será objeto de análise e discussão no fórum adequado, que é o Conselho Deliberativo. Não obstante, a diretoria não tem dúvida de que, se esse for o caminho a ser tomado, terá amplo e irrestrito apoio dos conselheiros, de sua torcida e de quem verdadeiramente gosta da instituição; 2. Também não é verdadeira a afirmação de que se pretende vender a metade do shopping Diamond Mall ao conselheiro grande-benemérito Rubens Menin, membro do nosso grupo gestor. A família Menin é extremamente querida pela Massa, que nela confia totalmente e sabe que suas intenções em relação ao Galo são as melhores possíveis. Prova disso é que, na eventualidade da venda do percentual restante do Diamond, nenhum centavo deste recurso seria destinado ao pagamento da dívida do Clube com a família Menin. Rubens Menin também foi o responsável por doar, ao Galo, o terreno de 50 milhões de reais, onde está sendo erguida a Arena MRV. Também é fato público que Rubens Menin afirmou, em reunião do Conselho Deliberativo do Clube, que todos os recursos emprestados por sua família não têm data de vencimento estabelecida e que, sobre o valor original, não correrá nenhum tipo de juros, correções ou encargos; 3. Mas, se as informações são descabidas, por que um jornalista se presta a esse desserviço? Ora, porque está sendo usado por pessoas interessadas em prejudicar a atual gestão. Gente invejosa, que não tem mais influência no Clube, e que não consegue lidar com isso. Gente que não tem coragem de se expor, e torce absolutamente contra o sucesso do Atlético e da atual gestão, que tem trabalhado de forma incansável pelo crescimento do Galo; 4. Esse mesmo jornalista afirmou, em passado recente, que foi ele quem indicou atletas para a diretoria do Galo, entre os quais o craque Hulk. Isso também não é verdade. O referido profissional não tem nenhuma relação com a atual diretoria, e nem a confiança da mesma. Até porque, a nosso juízo, trata-se de profissional controvertido e de credibilidade duvidosa. 5. O colunista em questão é torcedor declarado do Flamengo e, certamente, está interessado em clicks a “qualquer preço”. Mesmo sabendo que este posicionamento oficial do Clube pode render audiência a esse cidadão, o Atlético é uma instituição que tem brio e princípios, e não ficará omisso para defender seus dirigentes, apoiadores e atletas, tampouco silente diante de ataques mal-intencionados; 6. O Atlético respeita e valoriza o bom jornalismo. Até porque sabe que um profissional sério não se presta a publicar fatos que não sejam verídicos e comprováveis. A principal função do jornalismo é a de fazer chegar aos leitores/ouvintes informação crível e honesta. Artigos como o citado são uma agressão ao futebol, ao Atlético e à sua torcida. A atual gestão do Galo sempre trabalhará com a verdade e a transparência, em respeito à Massa Atleticana e, principalmente, porque este é o certo a ser feito. Por todos os fatos expostos e diante das intenções do referido cidadão, esta diretoria encaminhará ao Conselho de Ética a indicação deste personagem como Persona Non Grata para o nosso Clube.
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