Dirigente abre o jogo e fala sobre nova contratação do Galo

Cristian Pavón será reforço do Galo em julho. A informação já foi divulgada amplamente por diversos veículos. Segundo o Portal Torcedores.com, o atacante receberá R$16 milhões em luvas pela assinatura do contrato (diluídas em 48 meses) e terá um salário de R$1,2 milhões.

Segundo a Rádio Galo News, o clube agora tenta antecipar a chegada de Pavón, atacante argentino que tem pré contrato assinado com o Atlético e que a princípio só chegaria a Cidade do Galo em julho, quando seu contrato com o Boca Juniors acaba. O diretor de futebol do clube, Rodrigo Caetano, rasgou elogios ao atacante, mas não confirmou o acerto:

“Vamos esperar ele cumprir o contrato dele lá e ver para onde será essa tomada de decisão. É um grande jogador. Queremos os grandes do nosso lado.”

Próximo do Galo, Pavón tem histórico conturbado

Pavón está suspenso por seis jogos pela Conmebol após ele se envolver em uma briga generalizada no Mineirão após a eliminação do Boca, justamente contra o Atlético em 2021. Tendo inclusive agredido um funcionário do clube. Caso não cumpra a punição durante a fase de grupos, ele teria que cumpri-lá durante os mata-matas e por conta disso, só poderia jogar na competição em uma eventual final.

O atleta é acusado também pelo estupro da enfermeira Gisela Marisol, que afirma ter sido violentada por Pavón em um banheiro durante uma hora. A assessoria do atleta afirma que a mulher está apenas tentando extorquir Pavón. O caso já está na justiça a 2 anos e ainda não foi dado como encerado.

O Galo mandou um representante a Argentina para entender a situação do processo. O que a diretoria atleticana descobriu é que embora o depoimento da suposta vitima tenha sido considerado sério pela polícia argentina, nenhuma prova contra o atleta foi encontrada.

Boa parte da torcida atleticana não aprova a contratação do jogador por conta do processo que ele responde. Foi levantado pelos torcedores que contratar um atleta que é acusado de violência contra a mulher é uma forma de perpetuar com as agressões que as mulheres vem sofrendo ao longo dos séculos.

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