Atlético e América se enfrentaram pela Libertadores, ontem (13), às 21 horas, e a partida terminou em empate. Com o elenco forte do Atlético, cheio de ídolos, não fez a partida que se esperava. O retrospecto entre os dois times favoreciam o Galo, que não perde para o Coelho desde 2016, e surpreendeu na última partida. Mohamed conta um pouco sobre o que viu:
“Não tínhamos uma referência de como iam jogar, por isso escalamos uma equipe com mais jogo por dentro para buscar associações e desordenar as marcações individuais. Mas não foi assim.”
“Jogaram em um terço baixo do campo. Em um chute longo fizeram o gol, assim é o futebol. Tivemos muita posse, determinação, mas não tivemos precisão no término das jogadas”, completou.
Um desfalque importante para o jogo
Nos jogos, o treinador geralmente entra com um jogador mais rápido, que seria Keno. O Atleta estava com dores e não ia conseguir atuar, por isso Mohamed decidiu colocar Vargas, para ser titular. mas esperava outra postura do time:
“A ideia era de que o Vargas se associasse com o Hulk, encontrasse um chute de fora. É um jogador de hierarquia. A ideia era a profundidade do Arana e do Mariano, era o plano no primeiro tempo”
“No segundo tempo, a estratégia foi cruzar a bola. O primeiro tempo não, jogamos como jogamos sempre, faltou cruzar mais a bola, porque estavam muito fechados, e havia espaços pelos lados. Tivemos muita posse de bola, tivemos determinação. Temos que destacar a atitude da equipe, que nunca se dá por vencida”, acrescentou.
Mesmo com o empate apenas no fim do segundo tempo, o treinador acredita que a estratégia tenha dado certo, e que o que faltou mesmo, foi pontaria:
“Não é que não saiu bem, mas não tivemos contundência. Mas tivemos 600 passes, mais de 20 chutes a gol, não sei quantos escanteios… levamos só um chute no gol. Em um momento tivemos impressão de que estava desordenado defensivamente por conta da transição em velocidade, mas não foi assim. Houve uma que foi gol”, finalizou o treinador.
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