Galo 114 anos: uma entidade venerada por milhões
O Atlético é um dos maiores clubes do Brasil, seu maior patrimônio é sua apaixonada torcida, que não o abandonou nem em seus piores momentos e hoje vive em lua de mel com o clube. Nos 114 anos do Galo, o Portal do Atleticano convidou jornalistas e torcedores para falarem sobre essa entidade venerada por milhões. Confira:
“O Atlético é um daqueles clubes que têm sua grandeza intimamente ligada à grandeza de sua torcida. Vive o momento de maior transformação de sua história e, por isso, precisa se atentar às origens. Honrar o passado pra planejar o futuro. Essa é a receita pros próximos 114 anos.” Guilherme Frossard, jornalista do Grupo Globo.
“Galo é difícil explicar né?! Só quem é Galo sabe como é!! Torcida nunca abandonou o time mesmo ficando anos na fila de títulos mais relevantes. Com Ricardo Bueno ou Hulk no ataque, nunca vamos abandonar esse clube!!!!” Marco Túlio, torcedor.
“Tem uma frase que o pessoal fala muito nesse esporte: ‘não é só futebol’. E quando o pessoal vem me falar assim ‘Ah, é só futebol’. Eu falo: ‘Não, meu filho. Não é só futebol não, isso é GALO! Eu já trabalhei na área da saúde, já vi o Galo ser remédio para muita gente acamada, já vi muita gente que não tinha condições de sair da cidade que mora, conhecer o mundo rodando atrás do Atlético. Conhecimento cultural e geográfico, histórico do mundo! Eu vi esse Galo preencher o coração de muita gente que perdeu tudo nessa Terra. Então falar do Galo, não é falar só de futebol. Depois que a torcida do Galo gritou ‘Eu Acredito’, o Brasil inteiro gritou a mesa coisa.
Eu já muita gente falando: ‘Eu não desisto de jeito nenhum, eu sou atleticano’. Galo é isso, Galo é inspiração, a bola não tá rolando e a gente está usando o Galo de inspiração pro nosso dia a dia. Para falar a verdade, o que o atleticano menos pensa é na bola rolando. Ele pensa na alegria do Belmiro, pensa na Vovó do Galo, que nos representou tão bem. Atleticano se identifica com o Dudu, atleticano preocupa se a sede de Lourdes tá pintada, atleticano vai lá pro lote da Arena MRV e fica olhando um tanto de terra. Então ser atleticano é um estado de espírito, quase um nirvana. O Galo é doido demais e o Galo ganhou!” Fael Lima, jornalista, represente do Atlético no Alterosa Esporte, YouTuber e editor do Blog Cam1sa Do2e.
“O Atlético para mim é uma paixão inexplicável. É aquela sensação de estar subindo as arquibancadas e sentir algo fenomenal, um amor que você sente pelo pais, um amor de família. É como se o time pertencesse à sua família. O time é meu coração, é minha emoção, muda meu dia. O Atlético ganha, eu fico feliz; o Atlético perde eu fico muito p***. Isso muda minha semana. O Atlético move o meu ânimo e minhas ações. É um sentimento que vem de berço, que vem desde de nascer, meu pai me levava no estádio ainda na barriga da minha mãe. Eu não um torcedor do Atlético, o Galo para mim é um irmão, é família.” Valério Tota, torcedor.
“O Atlético é minha vida. O clube está no meu DNA: meu pai jogou na base do Galo, meu avô materno foi sócio do clube, meu avô paterno teve sete filhos e criou sete atleticanos fanáticos, minha mãe filha de mãe cruzeirense e que não liga muito para futebol, escolheu o Galo antes mesmo de saber que teria um filho apaixonado por essas cores. Antes de mais nada, ser atleticano é uma celebração diária. O Atlético está presente nos mínimos detalhes de nossas vidas, seja na senha do celular, que termina em 13 ou seja na senha do cartão de crédito em homenagem a alguma data marcante do clube. É optar por não vestir azul em dia de jogo, é gritar ‘GALO’ quando um copo cai no chão. O clube também é a razão de eu ter escolhido me tornar jornalista, é a razão da minha paixão por futebol e moldo minha vida em torno dele. O Galo primeiro, depois o resto. É também responsável por grandes amigos e pelas melhores emoções que já vivi. Já dizia uma faixa no antigo Mineirão: ‘Galo, expressão máxima de um povo.’ “. Breno Delfino, Portal do Atleticano
“Numa escala de 0 a 10, cada um pode definir quanto à paixão de ser torcedor. Para o torcedor nato, a escala será sempre 10, ou 11, 12… ou ainda, no caso do Atlético Mineiro, Galo, 13.De geração em geração, de jogo em jogo, paixões e memórias inesquecíveis, mesmo as mais tristes, que teimamos em não esquecer. Com 10 anos, vi o 1o vice-campeão invicto do Brasil, numa final sem gols, que nos pênaltis defendemos 2 e perdemos 3.Com 13 (!),vi um Rei mancando calar uma nação rubra de assombro. Viajo no tempo, passo o bastão para a nova geração, vamos à capital da Sé e o filho de 12 acende uma vela no altar em janeiro. Para que seria tanta fé? Um ano depois, os anjos e os deuses sorriem: um novo santo nos ceús dos Gramados, anunciado por Pequitito: “Víiiiitor! Víiiiiiitor! Víiiiitor! É gol do Víiiitor! Inaugurando a condição de Santo, o primeiro milagre: fazer um gol evitando-o.Eis me aqui hoje, no aniversário de 114 anos, na festa que começou ontem a noite, com os fogos em Lourdes. Me veio uma última lembrança, aos 13 (!), numa carreira que se findaria logo mais, neste mesmo 25 de março, subia o túnel como capitão da equipe infantil…” Alexandre Alves, torcedor.
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