Luan abre o jogo e revela bastidores do Atlético campeão em 2013
Luan Madson é um dos maiores ídolos da história recente do Atlético-MG, campeão da Libertadores em 2013 e da Copa do Brasil em 2014, o Menino Maluquinho marcou época na Cidade do Galo, tendo feito 305 jogos e marcado 49 gols entre 2013 e 2019.
Em entrevista à Rádio Itatiaia, o ex-jogador revelou bastidores do elenco campeão da Libertadores, Segundo Luan, ele tinha grande admiração por Ronaldinho Gaúcho e sempre o atendia. Ele conta que o Bruxo organizava jogos de pôquer e que exigia sua presença, mesmo que já cansado:
“O Ronaldinho mandava o Jô ir lá no meu quarto para poder jogar pôquer. Porque eu era o resenha né? Eu falava óxi’ ainda, aquele sotaque nordestino, fora às outras resenha que eu não posso contar. O Jô ia no meu quarto, puxava meu lençol: ‘ô maluco, o homem tá chamando’ e eu pronto pra dormir. Ele falava, se tu não for, ele vai buscar você, arrancar você daí com tudo. E aí vai eu lá. Chega lá tá o Ronaldinho, na resenha.”
O Menino Maluquinho revela que à turma do pôquer era grande, que além dele e de R10 ainda contava com Jô, Leonardo Silva e Marcos Rocha. Segundo Luan, Rocha era o mais chato do elenco, sempre provocando os outros atletas:
“Eu, ele, Leonardo Silva, o Rocha… O Rocha era o mais chato, sempre foi. Você apostava, o Rocha falava que tava com rivalidade com ele. Até no campo, no dia à dia. Pensa num cara chato, era o Rocha.”
Grupo unido foi chave para conquista do Atlético em 2013
Outro bastidor interessante revelado por Luan é que o clima dentro do elenco era o o melhor possível, que não existiam inimizades no grupo. Algo que segundo ele foi fundamental para à conquista da Copa Libertadores naquele ano:
“Isso também ganha campeonato, um elenco unido. A gente não teve uma briga, uma desavença, todo mundo experiente, olha o elenco que era né? E eu era o queridinho lá do Ronaldo, porque eu fazia às coisas.”
O Menino Maluquinho conta também que fazia de tudo para agradar Ronaldinho:
“Mas aí eu ia pro quarto do homem, seu eu não fosse, nem convocado pro jogo eu era. Eu respeitava, eu entendia. O homem mandava pegar café eu ia pegar,”
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