Cruzeiro e Atlético-MG são rivais históricos, uma rivalidade essa, que não se resume somente às quatro linhas e que chega a limites inimagináveis. No ano passado, um torcedor cruzeirense afirmou que beberia água do Rio Arrudas, um dos rios mais poluídos de Belo Horizonte, caso o Atlético se classificasse contra o River Plate pelas quartas da Libertadores.
Embora o torcedor não identificado tenha dito que o Galo não tinha tradição no torneio, ao contrário do River, quando a bola rolou, foi um baile alvinegro. Vitória por 1×0 em Buenos Aires e goleada em BH no primeiro jogo com torcida desde fevereiro de 2020. Não se sabe se a aposta foi paga, mas o Atlético acabou eliminado na fase seguinte para o Palmeiras.
Torcedores do Atlético-MG dão o troco em rivais
Durante muitos anos a torcida cruzeirense provocou os atleticanos por conta do rebaixamento em 2006. Afinal de contas, até 2019, o Cruzeiro jamais havia sido rebaixado. Em 2016 um torcedor celeste fez um Outdoor para celebrar os 10 anos do rebaixamento alvinegro, instalado entre Belo Horizonte e Nova Lima. Os cruzeirenses também iam ao estádio fantasiados de de fantasma, em alusão ao “fantasma da Série B” para provocar o rival.
Quando o Cruzeiro caiu em 2019, foi a vez dos atleticanos darem o troco, instalando diversos outdoors por Minas Gerais provocando o rival pelo rebaixamento. No primeiro clássico pós rebaixamentos, diversos balões com a letra B foram levados as arquibancadas do Mineirão, além das clássicas fantasias de fantasma.
As provocações seguem acontecendo, uma vez que o clube celeste vai para seu terceiro ano disputando a Segunda divisão. Em todos os clássicos disputados em 2022 foi possível se ouvir o grito de “segunda divisão” ecoando do lado atleticano do Mineirão.
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